Ortografia no jornalismo

O início da ortografia

No começo, a escrita era utilizada de acordo com a forma oral. Tudo era escrito como se pronunciava e como se ouvia. Essa forma de escrever causava desencontros de compreensão, afinal cada um tinha um jeito de escrever e uma ortografia diferente, todas eram consideradas corretas. Dessa forma, os textos eram escrito livremente, sem uso de regras que padronizassem a escrita.

Já na Renascença, os intelectuais lusitanos queriam rebuscar a escrita da língua com o uso do “y”, “ph”, “rh”e “th”. Enquanto isso ocorria, os portugueses já sofriam com outra dificuldade: a mistura das línguas africanas, indígenas e portuguesa no Brasil Colonial. Para acabar com a “salada de expressões”, o Marquês de Pombal criou as Aulas Régias.

Reformas ortográficas

A primeira reforma ortográfica de que se tem notícia aconteceu em 1911, quando o filósofo Gonçalves Viana protegeu a ideia de simplificar a língua portuguesa e se distanciar do latim. De início o Brasil adotou o projeto, mas acabou voltando para a forma antiga de escrita, com o uso, por exemplo, de “ph’s”.

Em 1943, outro acordo foi organizado, mas apenas o Brasil acabou fazendo mudanças, como a substituição do “z” pelo “s” na grafia de palavras como “casa”. Dois anos mais tarde, o Brasil não aceitou a mudança que propunha usar algumas consoantes mudas (“afecto” “óptico”) e abandonar a trema. Só depois de 26 anos que o Brasil aceitou eliminar algumas tremas e acentos diferenciais (“almôço”, sòmente, saüdade).

Outras reformas ortográficas foram feitas e, finalmente, em 1986, o acordo de unificação ortográfica foi aceito por todos os países de língua portuguesa. Recentemente, em 2009, uma nova convenção foi feita para mais uma reforma. As mudanças foram um tanto quanto radicais e está havendo uma grande dificuldade para se aderir ao novo padrão, onde houve mais eliminações de acentos e aderência de hífens e duplicação de vogais.

Grupo 7-Jornalismo Matutino.

Deixe um comentário