Empresas gráficas e as cores

 As empresas gráficas passaram a investir em equipamentos para composição e impressão, e seus parques gráficos estavam ficando cada vez mais modernos.

As empresas que mais se destacaram, com as tecnologias em que investiram, foram a Litografia Ignácio Weingartner, de Porto Alegre, o Estabelecimento Gráfico Weiszflog de Irmãos, em São Paulo, a Companhia Gráfica Hartmann Reichenbach, também em São Paulo e a Litografia Pimenta de Melo e Cia, no Rio de Janeiro.

Um salto de qualidade foi adquirido graças ao aparecimento da impressão à cores, mesmo antes do processo offset³, em 1930, que atingiu grandes dimensões.

Em matéria de custo o uso de cores, ficou bem acessível para grandes jornais. Assim alguns passaram a dar como brinde aos seus leitores, uma reprodução do quadro do Descobrimento do Brasil, pintado por Oscar Pereira da silva, em 1922.

Luxuosos álbuns, também eram produzidos e oferecidos à clientes oficiais, com estampas do livro Ouro comemorativo do centenário da Independia do Brasil, quase todas desenhadas em Paris e impressas pelas oficinas Pimenta de Melo e Cia.

As três primeiras décadas do século XX brasileiro, foram marcadas pela glorificação do país e seus representantes políticos, por meio de álbuns ilustrados e do impresso.

Referências Bibliográficas:

CARDOSO, Rafael. O design Gráfico Brasileiro antes do design, Editora Cosacnaify, 2005

CARDOSO, Rafael. Impresso no Brasil 1808-1930 – Destaques da história gráfica no acervo da biblioteca nacional, Editora Verso Brasil.

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