O que os próprios jornalistas tem a dizer a respeito da sua profissão e do perfil dela?
Uma de nossas entrevistadas foi a gerente de jornalismo do canal R7 da Rede Record Lígia Braslauskas, de 44 anos. Na entrevista ela afirmou que o jornalista é e sempre vai ser um grande investigador, com o papel de ser bem informado e mostrar para a sociedade o que ela não consegue ver sozinha. O papel do jornalista não mudou nada nos últimos tempos e a profissão continua sendo a de uma pessoa com papel determinante na sociedade. Sobre a postura e o comportamento, Lígia diz que são únicas em cada profissional, independente da mídia para a qual ele trabalhe.
As características essenciais do jornalismo para Lígia?
Responsabilidade e muita paixão pelo que fazem, é o que ela menciona a todo instante como “tesão pela profissão”. A entrevistada Lígia não se cansa de enaltecer essa paixão desmedida pela profissão, presente inclusive nela mesma. Ser um devorador de livros e jornais também é primordial e ter uma boa formação cultural é a maior bagagem para o profissional. Além disso, ela diz que o jornalista é sempre uma pessoa que vai atrás, que não tem medo e que tem como ponto mais importante da sua vida a função de informar aos outros. Ou seja, ela acredita no tino investigativo presente dentro do jornalista, e diz que já está na veia, antes mesmo que a pessoa esteja pronta para desempenhar sua função.
Ao longo da entrevista, fica clara sua posição quanto às mudanças (ou ausência delas) no tão discutido perfil do jornalista. A gerente diferencia o profissional de hoje ao de antigamente não quanto ao perfil, mas sim à atual necessidade de polivalência e capacidade de trabalhar nas mais variadas mídias ao mesmo tempo, englobando todos os processos.
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