Parte 2

Parte 2

Soldados hasteiam a bandeira solviética sobre o Reichstag, por Evgane Khaldi, 1945

 

Foto de Joe Rosenthal, no momento da conquista de Iwo Jima, 1945

 

Durante os anos 30 a fotografia já seria utilizada em um número maior de jornais e revistas, e o costume de fotografar momentos já era mais comum, apesar de ainda fazer parte da rotina apenas de profissionais. Foi na década de 40, porém, com a Segunda Grande Guerra que as fotos históricas deram um salto, e inúmeros momentos marcantes foram registrados para sempre. As fotos acima mostram exatamente isso, momentos de grande valor histórica, que marcaram gerações e tiveram tanto destaque que viraram memoriais em seus paises de origem.

Já a foto abaixo, tirada por Alfred Eisentaed, também em 1945, marcou por sua alegria, pela demonstração máxima do que significava para as pessoas de então, o fim da guerra. Infelizmente não seria a última guerra na história, mas a foto marca por mostrar a esperança contida no beijo do casal.

Alfred Eisentaed, 1945

 

No Brasil, o fotojornalismo de desenvolvia e tinha um de seus maiores gêniosem atividade. Ofotógrafo de origem francesa Jean Manzon, que escolheu o Brasil como lar, fazia a revolução gráfica nas páginas da revista “O Cruzeiro”. A foto abaixo, feita por Manzon em um vôo sobre a Amazônia, geraria imensa repercussão na época, e aumentaria em grande número a tiragem da revista.

Jean Mazon

 

Outra grande foto de Manzon, a imagem do então deputado Barreto Pinto, em 1949, apenas de cuecas e fraque, causaria ainda maior comoção. O deputado alegaria que o fotógrafo e o repórter (David Nasser, acompanhante de Manzon em um sem número de reportagens), teriam garantido publicar a foto apenas da cintura para cima. A foto custou o mandato do deputado, que se tornou o primeiro parlamentar brasileiro a ter um mandato cassado.

 

 

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