Os anos sessenta se caracterizam por grandes reformas gráficas ocorridas nos jornais. “O Jornal do Brasil” foi o grande responsável por iniciar uma verdadeira revolução gráfica no fim da década de 1950. O responsável foi o artista plástico Amilcar de Castro, que com muita visão, soube usar o espaço em branco do jornal, e artisticamente conseguiu que apenas tornou a leitura do jornal muito mais prazerosa.
Essa é a edição do ‘Jornal Do Brasil’ de 3/01/1957, antes da reforma.
– Era difícil distinguir onde terminava um parágrafo e onde começava o outro. A página chegava a ter nove colunas, simétricas e divididas por um fio. A fonte usada era a mesma para todas as matérias e seu tamanho era pequeno, o que tornava a leitura cansativa.
– O jornal trazia basicamente classificados. Poucas eram as noticias veiculadas, e ainda assim eram vindas de agencias de noticias.
– Não havia uma manchete.
Após a reforma gráfica, a edição de 1 de janeiro de 1960 foi comercializada com a seguinte capa: